Grande campeã do Carnaval 2020, a Unidos do Viradouro colocou o nível no alto e chegou rica, linda e impactante. A escola de Niterói honrou o título que ostenta.
Uma carta de amor ao Carnaval. A escola de Niterói trouxe pela primeira vez, algo ousado no Carnaval: Um samba em formato de carta. Linda, poética e emocionante. Com o enredo “Não Há Tristeza que Pode Suportar Tanta Alegria”, a Viradouro foi a penúltima escola a desfilar na Sapucaí. O forte canto empolgou as arquibancadas.
Com alegorias e fantasias demonstrando requinte, ótimos acabamentos, e inúmeros efeitos, a vermelha e branca de Niterói mostra sua grandiosidade.
O casal Julinho Nascimento e Rute Alves teve de superar a adversidade logo no primeiro módulo, onde Julinho perdeu um dos sapatos. Mas, com muito carisma e destreza, o casal venceu o percalço e fez uma linda apresentação, com um bailado rico em movimentos, encantando o público.
Destaque para o carro de som e a voz marcante de Zé Paulo Sierra que levou o samba com maestria e cantou a felicidade de ter o Carnaval de volta, depois de um período nebuloso de pandemia.
O andamento da bateria do Ciça também encaixou muito bem com o samba. A bateria “Furacão vermelho e branco” foi o destaque da noite e se apresentou bem equilibrada em timbres, com marcas fortes do estilo do mestre Ciça. À frente da bateria, a estreia de Erika Januza, que demonstrou um enorme carisma e samba no pé.
É Viradouro, somos todos um pierrô apaixonado que todo ano nos declaramos: “Carnaval, te amo, na vida és tudo pra mim.”
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