Três dias após ser homenageada no Congresso Nacional, Vilma Nascimento, de 85 anos, conhecida como Cisne da Passarela, porta-bandeira histórica da Portela, considerou uma abordagem racista de uma segurança numa loja do aeroporto de Brasília, na última terça-feira.
"Nunca pensei, na minha vida, passar por isso", reafirmou Vilma. As imagens mostram Vilma guardando seus pertences ainda na loja. Segundo a postagem, ela foi acusada de ter roubado uma objeto do estabelecimento.
No dia da consciência negra, a artista do samba compartilha em suas redes sociais uma homenagem repleta de representatividade. “São 85 anos bem vividos, é uma alegria e honra enorme ser reconhecida a nível nacional. Faz ter a certeza de poder olhar para trás e ver que todo empenho e dedicação valeram a pena”.
A Dufry Brasil, empresa do Grupo Avolta onde Vilma foi abordada, divulgou nota pedindo desculpas publicamente pelo "lamentável incidente". A empresa diz que a abordagem foi "absolutamente fora do padrão" do grupo e que a fiscal de segurança foi afastada de suas funções,
A Dufry diz ainda que está reforçando todos os procedimentos internos e treinamentos dos funcionários para evitar que esse tipo de situação se repita.
A Inframerica, concessionária que administra o aeroporto de Brasília, diz que repudia qualquer tipo de ação discriminatória.
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