Segunda escola a se apresentar nos desfiles de sábado, 18 de fevereiro, a tradicional escola de samba Unidos da Ponte levou sua comunidade de São João de Meriti, na baixada Fluminense, para a avenida Marquês de Sapucaí.
A agremiação tenta o título da Série Ouro, e consequentemente seu retorno ao Grupo Especial, onde esteve pela última vez no carnaval de 1996.
A Unidos da Ponte contou a saga contra o racismo religioso de uma das mais importantes ialorixás do Brasil. O enredo “Liberte Nosso Sagrado: O Legado Ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum”, é de autoria dos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz.
A comissão de frente mostrou coreografias da bailarina e coreógrafa Alessandra de Oliveira, que estreia na escola e homenageia Marcolina de Oxum, antecessora ancestral de Menininha, que cuidava da okutá – pedra sagrada associada à Oxum, e revivia as lembranças da África.
“O culto dos alufás”, é a fantasia da dupla de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Emanuel Lima e Thainara Matias, Alufás são os líderes espirituais do terreiro, representantes dos Orixás e porta-vozes dos deuses africanos na terra. Thainara foi promovida este ano, após desfilar como segunda porta-bandeira em 2022.
Também estreando na escola, o intérprete Kleber Simpatia comandou o carro de som, cantando versos do samba composto por Bruno Castro, Carlos Kind, Junior Fionda, Léo Freire, Marcelinho Santos, Marcelo Adnet, Tem-Tem Jr, Tião Pinheiro e Vitor Hugo.
A escola apresentou alguns erros na apresentação do casal, na concepção do enredo e também na criação plástica do desfile.
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