A Unidos da Tijuca veio muito colorida e vibrante com o enredo “Watanã – A Reexistência Vermelha”, contando a lenda do guaraná. Diz a lenda que Cauê, um curumim, foi mordido pelo espírito do mal (Jupari), que se transformou em cobra, para matar a criança. Os pais do curumim plantaram seus olhos e então surgiu o fruto do Guaraná. A comissão de frente encenou a lenda.
Com muitos elementos indígenas e cores vibrantes, as alegorias e fantasias traziam elementos da floresta amazônica. As alegorias traziam animais da floresta, como a onça e o jacaré. Na última alegoria, uma homenagem aos erês e uma mesa repleta de doces, bolo e guaraná, quitutes que foram partilhados com o público das frisas e camarotes ao longo da avenida.
Com um bailado lindo de se apreciar, o mestre-sala Phelipe Lemos e a porta-bandeira Denadir Garcia evoluíram na avenida apresentando um bailado leve, alegre e original.
O samba da Tijuca cresceu na Sapucaí, principalmente pelo suporte do carro de som, onde pai e filha conduziram brilhantemente o samba. A voz grave de Wantuir, se uniu à voz linda e delicada de sua filha, Wic Tavares, formando o casamento perfeito e melodioso.
A bateria Pura Cadência do mestre Casagrande fez uma das melhores apresentações da noite, apresentando conjuntos de bossas com bastante segurança. À frente da bateria, mais uma vez, a rainha Lexa brilhou e encantou com sua simpatia.
FONTE/CRÉDITOS: Andreia Jouand - Feras do Samba
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