Fundada em 08 de Dezembro de 1940, a agremiação, situada no Morro da Formiga, zona norte do Rio, foi a primeira escola de samba a usar em seu nome o termo “Império”.
Nona colocada no ano passado, em 2023 a verde e branca tenta o título da Série Ouro e a única vaga de acesso ao Grupo Especial, onde esteve pela última vez no carnaval de 2014.
Pensando em renovação, o Presidente Antônio Marcos Teles trouxe de volta o carnavalesco Júnior Pernambucano, para fazer dupla com o jovem artista Ricardo Hessez no desenvolvimento do enredo Cores do Axé. A proposta dos artistas passou por todas as formas do Axé, sob o olhar do pintor argentino Carybé. O enredo se baseia no universo religioso afro-brasileiro a partir da obra do artista.
A comissão de Frente abriu o desfila inspirada na temática afro-brasileira do enredo. O grupo apresentou coreografias criadas por Jardel Lemos. O coreógrafo é outra novidade no carnaval do Império da Tijuca.
Renan Oliveira e Laís Lúcia, 1° casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira do primeiro “Império do Samba”, mostraram entrosamento e belo bailado durante a passagem pela avenida.
A bateria teve a regência de Jordan Pereira, morador da comunidade da Formiga, e há mais de vinte anos na bateria Sinfonia Imperial.
Reinando à frente dos ritmistas da Sinfonia Imperial, Laynara Telles brilhou em mais uma apresentação. A soberana, que comemora 18 carnavais consecutivos no cargo, se despede da função neste ano.
No comando do carro de som desde o carnaval de 2018, o intérprete Daniel Silva contagiou a avenida através dos versos do samba de 2023. A obra é de autoria dos compositores Samir Trindade, Ricardo Simpatia, Bachini, Julio Pagé, Wagner Zanco, Osmar Fernandes e Almeida Sambista.
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