Samba Quilombo – A Resistência Pela Raiz, foi o enredo apresentado pelo Império da Tijuca, penúltima escola a desfilar neste segundo dia de apresentações da Série Ouro. Com muita criatividade e beleza a escola despontou como uma das favoritas ao título.
Rico e luxuoso, o Império da Tijuca trouxe a temática afro-brasileira, narrando a resistência e homenageando a escola de samba Quilombo, criada por Candeia e baluartes do samba, como símbolo de resistência do carnaval, levantando a bandeira da arte negra. A escola apresentou belas alegorias e um conjunto de fantasias muito bem desenvolvido, apresentando com maestria o enredo.
O primeiro casal Renan Oliveira e Laís Ramos apresentou um bailado rico e gracioso, enriquecido por gestual da dança afro-religiosa e deslizaram glamourosos pela Avenida.
Destaque para o samba-enredo que foi cantado a plenos pulmões pelos componentes e apresentado com maestria pelo carro de som, comandado pelo intérprete Daniel Silva. O refrão “Quem leva a noite na cor, de verde e branco é rei! Mostra seu valor, no Império da Tijuca, negritude é lei, é lei!”, foi amplamente ecoado na Sapucaí e conquistou o público presente.
A bateria do Mestre Jordan foi o ponto alto da noite. A Sinfonia Imperial fez um excelente desfile, com bossas bem realizadas e um ritmo impecável.
Destaque para a presença de Gustavo, criança que veio ao lado do mestre de bateria na apresentação e contagiou o público.
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