Segunda escola da noite, a Portela apresentou o enredo “Igi Osé Baobá”, que foi desenvolvido pelo carnavalesco Renato Lage, trazendo sua marca no luxo, no requinte, na escolha das cores, dos materiais e no excelente acabamento em vários detalhes.
O enredo apresentava o Baobá, a árvore sagrada para os africanos, pois fornece alimento e água. Pelos setores da escola, foi possível ver contada a história dos mitos e lendas que cercam a ‘Árvore-Mãe’ da África. A azul e branca de Madureira também fez o link entre a ancestralidade africana e o Brasil, trazendo referência a diversos orixás. A tradicional águia portelense veio em um majestoso abre-alas, composto de três carros acoplados. Uma das alegorias, que representava a savana teve problemas ainda na concentração, atingindo o viaduto e ficando seriamente danificada.
Marlon Lamar e Lucinha Nobre, fizeram sua apresentação com louvor, conduzindo o pavilhão da Portela com leveza e destreza, encantando o jurados pela simpatia e pelo bailado apresentado.
Destaque para o carro de som, com a voz marcante de Gilsinho, que ajudou a levantar o samba-enredo que não conseguiu empolgar a Sapucaí. Com bossas bem executadas, a Tabajara do samba, do mestre Nilo Sérgio, fez um bom desfile.
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