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Quinta-feira, 24 de Abril de 2025

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Após susto inicial, Beija-Flor desfila com canto forte de sua comunidade.

Abre alas pegou fogo ainda na concentração e desfilou com parte apagada.

Após susto inicial, Beija-Flor desfila com canto forte de sua comunidade.
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A Beija-Flor de Nilópolis, foi a penúltima escola na Avenida, na segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí.

Um das cotadas como favoritas do ano, enfrentou um drama ainda nos primeiros minutos de sua apresentação. Um princípio de incêndio numa alegoria assustou quem estava em volta. Tudo foi controlado rapidamente e o carro entrou na pista, com o destaque, devidamente recolocado em seu lugar.

Passado o susto inicial, e maior campeã da Sapucaí mostrou o seu tamanho. Com uma abertura impactante, foi panfletária, arrojada e usou e abusou da nova iluminação da passarela ao longo de toda a exibição, como nenhuma outra tinha arriscado até agora.

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Algumas falhas de acabamento e certa diversidade na forma de contar o enredo através dos elementos visuais, causaram dúvida. Mas de fato, inaugurou novo estilo de desfilar, pelo uso da tecnologia de iluminação e pelo que se pode chamar de evolução em forma de passeata. Nota de destaque para a interação entre Ludmilla e Neguinho da Beija-Flor no comando do carro de som.

A campeoníssima Beija-flor cantou o enredo Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência, dos carnavalescos Alexandre Louzada e André Rodrigues.

A escola foi buscar inspiração em carnavais criados pelos mestres Joãozinho Trinta e Laíla para tentar reencontrar o caminho das vitórias.

Os nilopolitanos levantaram a bandeira da luta pelos direitos da população na esteira dos 200 anos da independência oficial do Brasil;  o 7 de setembro de 1822.

Mas, para guiar o enredo, escolheram a data de 2 de julho de 1823, data conhecida por comemorar a Independência da Bahia.

A Independência do maior estado do Nordeste foi um movimento de luta armada que começou a germinar após a atitude de D. Pedro l de proclamar a Independência do Brasil em setembro de 1822, pois Corte Portuguesa exigia a sua volta para Lisboa e o retorno do Brasil a condição de colônia de Portugal.

Inspirada nesse cenário histórico, a Beija-Flor, que tem se caracterizado por trazer temas classificados como verdadeiros panfletos sociais para a folia nos último anos, protestou em favor daqueles que seguem excluídos da divisão das riquezas e dos direitos civis no país.

 

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