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Terça-feira, 08 de Outubro de 2024

Notícias Carnaval RJ

Série Ouro encerra seus ensaios técnicos com ensaio Impecável da Unidos de Padre Miguel.

Escola demonstrou que está pronta para subir para o Grupo Especial.

Série Ouro encerra seus ensaios técnicos com ensaio Impecável da Unidos de Padre Miguel.
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Na noite de ontem, 27 de janeiro, foi o último dia de ensaios técnicos para as escolas da Série Ouro. As escolas Em Cima da Hora, Unidos da Ponte, Inocentes de Belford Roxo e Unidos de Padre Miguel mostraram uma prévia do que vai ser o desfile oficial.
 
A Em Cima da Hora abriu a noite e fez seu ensaio todo debaixo de chuva. A escola de Cavalcanti trouxe como enredo “A Nossa Luta Continua” do carnavalesco Rodrigo Almeida e Ricardo Hessez, que fala do trabalhismo no Brasil, reafirmando a luta da classe operária por seus direitos.
O intérprete Rafael Tinguinha, estreante da noite, comandou o carro de som e conduziu muito bem o samba forte da agremiação.
A Comissão de Frente da escola, coreografa por Luciana Yegros tinha bailarinos vestidos de macacão azul e capacete representando operários que encenavam um motim de trabalhadores.
O casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Marcinho Siqueira e Winnie Lopes, fizeram uma apresentação segura, com giros e coreografias bem realizadas em cima da letra do samba.
A bateria “Sintonia de Cavalcante” do Mestre Léo Capoeira, demonstrou um bom entrosamento com o carro de som e teve um desempenho correto que ajudou no desenvolvimento do samba.
A rainha francesa Davina foi coroada na pista minutos antes do início do ensaio e ao longo da pista foi destaque com sua alegria e samba no pé ao lado da madrinha Ale Jansen. 
O ponto de atenção para escola melhorar para o desfile oficial é o canto, que foi bem irregular na maioria das alas da agremiação. Pouco se ouviu a escola cantar. Apenas o refrão tinha um pouco mais de destaque. A evolução foi regular e pode melhorar. 
Presidida por Álvaro Lopes (Alvinho), a Azul e Branco de Cavalcante, Zona Norte, será a segunda escola a desfilar no dia 10 de fevereiro.
 
 
A segunda escola a se apresentar foi a tradicional Unidos da Ponte, presidida por Tião Pinheiro, que trará o enredo " Tendendém - O axé do epô pupá" do carnavalesco Renato Esteves, que contará a saga do dendê desde a sua origem mítica em terras africanas, chegando no Brasil através da diáspora.
O intérprete Kleber Simpatia em seu segundo ano na escola, teve uma bela apresentação, que impulsionou a escola a cantar uns dos melhores samba-enredo do grupo.
A comissão de frente mostrou uma coreografia assinada pela coreógrafa Déia Rocha, e trouxe um balé composto de 15 mulheres que se destacavam em seus trajes dourados. Somente uma integrante vestia vermelho e tinha uma participação especial na dança, que apresentava passos afro.
Emanuel Lima e Thainara Mathias, primeiro casal, apresentaram um bailado seguro e com muito entrosamento. Com passos singelos e elegantes.
A “Ritmo Meritiense”, bateria do Mestre Branco Ribeiro, fez um em ensaio muito bom, um dos melhores do grupo, e com uma performance que encaixou muto bem com a condução do carro de som. A rainha Lilian Brito, a Lili Tudão, brilhou mais uma vez intensamente a frente de seus ritmistas. Esbanjando carisma e alegria.
A escola de São João de Meriti, da baixada fluminense, veio animada, com uma evolução boa, que não comprometeu. Mas o canto teve passagens irregulares entre as alas, ao longo da Sapucaí, com bom desempenho nos refrões. Mas como a agremiação avisou em seu samba que com eles não tem quizila, é só acertar essa questão, para ter um bom desempenho e brilhar em 09 de fevereiro, quando fechará o primeiro dia de desfile.
 
Inocentes de Belford Roxo foi a terceira escola a pisar Sapucaí. Seu presidente, Reginaldo Gomes, fez um discurso forte e polêmico em que afirmou querer ganhar o carnaval, mas não almeja subir para o grupo Especial, pois acha que as escolas do acesso são tratadas com desrespeito e covardia pelo grupo da Liesa, que sempre as rebaixa de volta. Também reclamou do Prefeito de Búzios que o obrigou a trocar seu enredo, quando não mais atendeu a escola por causa da briga política da Inocentes com o prefeito de Belford Roxo, chamado por ele de “ditadorzinho”.
A caçulinha da baixada traz como enredo “Debret pintou, camelô gritou: ‘compre 2 leve 3!’ Tudo para agradar o freguês”.  O tema será desenvolvido pelos carnavalescos Cristiano Bara e Marco Falleiros na busca pelo acesso à elite do carnaval carioca.
A agremiação vai exaltar a importância dos camelôs, na história e na vida do brasileiro, desde a colonização até os dias de hoje.
O intérprete Thiago Brito, voz oficial pelo segundo ano após seu retorno para a escola, teve um desempenho eficiente a frente do carro de som, conduzindo o canto da comunidade.
Juliana Frathane apresentou um grupo de bailarinos bem ensaiados, todos trajados como pintores, com uma coreografia que ocupava todo o espaço e tinha um bom controle cênico.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Machado e Jaçanã Ribeiro, tiveram uma boa sincronia de movimentos, com um estilo mais clássico da dança, executando giros com equilíbrio e muita gentileza.
O bom andamento realizado pela bateria “Cadência da Baixada”, de mestre Juninho, ajudou bastante na condução do samba. A sua frente a rainha Malu Torres com uma roupa que tinha pendurado artigos vendidos em banca de camelô. Com samba no pé e muito entusiasmo, era acompanhada por Mestre Juninho trazendo um isopor tipo camelô de praia, de onde distribuía picolés.
A vermelha, azul e branco de Belford Roxo teve eventuais falhas em sua harmonia e evolução, com buracos abertos aqui e ali, e alas emboladas. O canto também precisa melhorar. A tricolor da baixada tem que focar em acertar esses pontos, se quiser fazer um bom desfile na sexta-feira 9 de fevereiro, quando será a quarta escola a desfilar na Sapucaí, pela Série Ouro.
 
A última escola da noite era a mais esperada. A Unidos de Padre Miguel do presidente Lenilson Leal, fez um ensaio empolgante, que mostrou estar pronta para seu desfile.
O Boi Vermelho da Vila Vintém tem como enredo “O Redentor do Sertão" que parte da figura de padre Cícero e viaja pelo imaginário místico popular do povo sertanejo. É desenvolvido pelos carnavalescos Edson Pereira e Lucas Milato, e pelo pesquisador Leandro Thomás.
Bruno Ribas intérprete já consagrado, comemorando duas décadas de desfiles, contagiou o público presente com sua apresentação defendendo o belo samba melodioso da UPM.
A Comissão de frente do coreógrafo David Lima, que completa 10 nos de escola, trouxe 16 bailarinos em um belo figurino, com uma coreografia bem encenada em que um dos componentes representava Padre Cícero.  Prometeram surpresa para o dia do desfile oficial, quando terão um tripe como elemento cenográfico.
Vinícius Antunes e Jéssica Ferreira, primeiro casal, tiveram uma grande sintonia e perfeita sincronização dos movimentos obrigatórios, realizaram um bailado clássico, com uma movimentação moderna. Foram muito aplaudidos por onde passaram.
Mestre Dinho e sua bateria “Guerreiros” realizou um ótimo desfile, funcional e ajudando o samba e evolução da escola.
A rainha Thalita Zampirolli encantou a todos com sua beleza e sensualidade. Reinou absoluta!! 
Os componentes da Unidos de Padre Miguel cantaram demais com vibração e garra durante todo o ensaio, demostraram empenho e vivacidade para conseguir o título, o tão esperado “Milagre”. Eles serão a quinta escola a desfilar no sábado dia 10 de fevereiro.

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Andréa Jourand

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Andréa Jourand

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