Morreu na tarde desta quinta-feira (17), aos 60 anos, Chiquinho, figura ilustre do Carnaval carioca e histórico mestre-sala da Imperatriz Leopoldinense, onde venceu seis títulos. Ele estava internado há um mês no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte, lutando contra uma infecção bacteriana.
Filho de Maria Helena, eterna porta-bandeira da agremiação, José Francisco de Oliveira Neto contraiu a bactéria no dia 1º de setembro. O mestre-sala ficou internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, também na Zona Norte, por oito dias, até ser transferido para a UPA Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde passou mais quatro dias até receber alta.
Bruna Carpinetti, filha do mestre-sala, definiu o pai como uma pessoa carinhosa, que valorizava sua família e seus amigos.
"Ele era um parceiro meu, meu orgulho. O melhor marido, pai e avô que já vi na vida. Me dava conselhos, me chamava para as melhores conversas, que eu nunca vou esquecer. Além disso, era um avô excepcional para a minha filha. Ela vai levá-lo para toda a vida. Não podiam nem brigar com ela que ele falava: 'Não mexe com minha neta'. Que falta ele vai nos fazer", comentou.
Bruna ainda destacou que o pai amava o carinho dos fãs. "Ele gostava tanto disso, gostava de ser amigo e de fazer amigos. A história de vida dele é muito sofrida, porém muito linda. Como ele dizia, se ele tinha inimigos, não foi ele quem fez", disse.
Através das redes sociais, Pablo Carpinetti se despediu do pai. "Meu amigo, meu amor maior, meu rei. Te amarei eternamente. Hoje, me despedi do meu rei, batimento cardíaco dele em 32. Foi só eu e o meu irmão falar com o senhor, que o senhor partiu e, se Deus quiser, bem. Que falta o senhor vai fazer para toda nossa família. Sua alegria é e sempre será nossa. Te amo pai", escreveu.
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