A última noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro foi marcada por uma diversidade de temas e emoções, consolidando o Carnaval 2025. A Mocidade Independente de Padre Miguel abriu a noite com um espetáculo futurista, sob a batuta do carnavalesco Renato Lage. O enredo “Voltando para o Futuro – Não Há Limites para Sonhar” explorou a relação entre passado, presente e futuro através da tecnologia, com destaque para a comissão de frente inovadora e a homenagem à carnavalesca Márcia Lage, falecida em janeiro.
Em seguida, a Paraíso do Tuiuti levou à Sapucaí um desfile de forte cunho social, com o enredo “Quem tem medo de Xica Manicongo?“. A escola narrou a história da primeira travesti não indígena documentada no Brasil, Xica Manicongo, e gritou contra a intolerância, celebrando a “transancestralidade”. Apesar de problemas técnicos com as alegorias, a Tuiuti emocionou o público com a participação de personalidades como Erika Hilton.
O Acadêmicos do Grande Rio convidou o público para um mergulho nas águas do Pará, com o enredo “Pororocas Parawaras – As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós“. A escola de Caxias apresentou um desfile grandioso e requintado, com alegorias e fantasias luxuosas que encantaram o público. O desfile também foi marcado pela despedida emocionante de Paolla Oliveira como rainha de bateria.
Encerrando a noite, a Portela homenageou o cantor Milton Nascimento com o enredo “Cantar Será Buscar o Caminho Que Vai Dar no Sol – Uma Homenagem a Milton Nascimento“. O artista esteve presente na Sapucaí e desfilou no último carro, representando o Sol da Portela. A escola emocionou o público com referências às músicas de Milton e do Clube da Esquina, mas enfrentou dificuldades com a manobra do abre-alas.
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