“Salgueiro! Salgueiro! Amor que bate no peito da gente, sabiá me ensinou: Sou diferente!” foi o refrão forte da Acadêmicos do Salgueiro, terceira escola da noite, que colocou a Sapucaí para cantar e trouxe muita força com o enredo “Resistência”.
Desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza, o enredo trouxe memórias e fortes tradições da escola.
Com giros e bailado sincronizado, o primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira, Marcela Alves e Sidclei, demonstraram toda sua habilidade e personalidade na apresentação e condução do pavilhão.
As alegorias ricas e grandiosas se despontaram como destaque da vermelha e branca da Tijuca. A última alegoria trouxe um importante e necessário protesto na luta contra o racismo. A Academia do Samba emocionou e levantou a bandeira da preservação e luta da arte e cultura preta desse país.
Além de um grito de resistência, o Salgueiro traz um alerta para superarmos o racismo velado na nossa sociedade. Destaca-se a menção ao histórico Carnaval do carnavalesco Fernando Pamplona, em 1960, onde o enredo Quilombo dos Palmares, denunciou as chagas da escravidão.
Mais um ano onde a parceria do Emerson Dias e do Quinho vem dando certo e levando o samba com alegria e carisma.
Grande desfile da bateria Furiosa dos mestres Guilherme e Gustavo. Levantou o samba e apresentou com segurança, um conjunto de bossas muito bem executado.
Um grande desfile da Acadêmicos do Salgueiro.
FONTE/CRÉDITOS: Andreia Jourand - Feras do Samba
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